No dia da inauguração do Instituto, o David mandara reunir a equipa responsável pelo Departamento da Saúde, convidando-me para estar presente, e ali partilhou a sua visão sobre o caminho a seguir para se conseguir a cura para o Cancro. — Não sou um técnico nem um cientista, e por isso não sei como criar um medicamento que cure o cancro. Para isso temos esta equipa. Mas tenho uma visão, um caminho de pesquisa e estudo que poderá levar-nos aos resultados pretendidos. Até hoje, os tratamentos para o cancro têm como objectivo destruir as células cancerosas. É uma luta contínua para impedir que essas células contaminem o corpo, acabando por vencê-lo. Pois a minha visão é totalmente oposta. Em vez de tentarmos destruir as células que saíram fora da sua programação, rebelando-se contra o sistema, vamos tentar trazê-las de volta, permitir que se reencontrem com a sua essência e passem a cumprir essa mesma programação. Não sei se chegaremos lá por acção directa sobre essas células rebeldes, ou indirecta, fazendo com que as células boas possam, tal como um diapasão que afina as cordas de uma guitarra, emitir para as outras esse Som que as leve a assumir a sua programação dentro das leis internas do corpo e recuperar o seu lugar no bom funcionamento do mesmo. Este é o desafio que vos deixo, que sigam este novo caminho e investiguem, pois estou certo de que os resultados serão surpreendentes.
E os resultados foram realmente surpreendentes. Em pouco tempo o Instituto tinha desenvolvido um medicamento que fazia com que as células cancerosas deixassem de o ser. E o mais extraordinário é que, mesmo em doentes terminais, com metástases por todo o corpo, a remissão da doença era total. Foi a surpresa e o espanto geral quando a cura foi anunciada, assim como a disponibilização gratuita da fórmula, o que fez com que os governos do mundo tivessem investido na produção do medicamente que passaram a disponibilizar, sem custos, a todos os doentes, levando à erradicação definitiva da doença.
Na conferência de imprensa realizada para anunciar a descoberta da cura do cancro, o David não perdeu a oportunidade para passar uma outra mensagem que foi ouvida no mundo inteiro.
— A doença a que chamamos cancro é uma excelente metáfora para aquilo em que nos tornámos enquanto indivíduos dentro de um corpo-Humanidade que também está doente. Tal como as células cancerosas, também nós, como células desse corpo, nos desligamos da nossa essência, da nossa programação interna, julgando-nos indivíduos separados de tudo e de todos, que funcionam por si, em função dos seus interesses. E enquanto assim for, seremos tão cancerígenos quanto as células dentro do corpo de uma pessoa doente. A cura que foi encontrada permite recuperar essas células, trazê-las de volta à sua programação inicial e, assim, colocá-las em alinhamento e sintonia com as demais células dentro de uma ordem natural que visa o bem-estar global do organismo. Que possamos todos nós, enquanto indivíduos, passar pelo mesmo processo de cura e permitir que o Silêncio da Alma se faça presente e nos devolva o sentido de unidade em relação ao corpo do qual fazemos parte. Que deixemos de ser células cancerosas, apartadas de todos, e assumamos o nosso lugar dentro da função global desse corpo-Humanidade que precisa de cada um de nós.
em MEMÓRIAS DE UM DESPERTAR de Pedro Elias
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